Ashley Madison: relembre escândalo com vazamento que virou série da Netflix

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O vazamento do Ashley Madison resultou na exposição dos dados de aproximadamente 32 milhões de usuários, trazendo consequências significativas para as vítimas. A plataforma, liderada por Noel Biderman, foi tema de uma série documental de três episódios lançada na Netflix nesta quarta-feira (15). A produção se concentra no escândalo de vazamento de dados do site que ocorreu em 2015, revelando nomes, senhas, endereços, números de telefones, e-mails, fotos íntimas e descrições das preferências dos usuários. A seguir, discutiremos o caso, as consequências para as vítimas e o estado atual do CEO do site.

Ashley Madison é uma plataforma lançada em 2002 com o objetivo de oferecer um local seguro e livre de julgamentos para pessoas casadas ou em relacionamentos terem casos extraconjugais em sigilo. Após adquirir popularidade, o site atraiu cerca de 37 milhões de usuários antes do vazamento de dados. À época, Noel Biderman ocupava o cargo de CEO da Avid Life Media, empresa responsável pelo site. Infelizmente, a promessa de segurança não foi cumprida, resultando em consequências graves para as vítimas do Ashley Madison.

O vazamento expôs os dados de várias celebridades e políticos, incluindo nomes como o ex-astro de reality shows Josh Duggar, o político norte-americano Eliot Spitzer e o youtuber Sam Rader, que são mencionados na série documental da Netflix sobre o Ashley Madison. Além disso, a produção também narra a história do ministro religioso e professor John, que tirou sua própria vida após perder o emprego devido à exposição de seu nome no escândalo.

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Noel Biderman foi demitido do Ashley Madison e renunciou ao cargo de CEO da Avid Life Media após o vazamento de dados. No momento, circularam rumores de que Biderman poderia estar envolvido no vazamento, mas o próprio vazamento revelou supostos casos pessoais do CEO na época, desacreditando essas especulações. Atualmente, de acordo com o LinkedIn, Biderman é CEO da Avenue Insights, uma empresa de software baseada em Toronto, Canadá. Ele também atua como consultor da empresa de tecnologia WonderFi. Em sua vida pessoal, Biderman é casado com Amanda Biderman desde 2003, e o casal tem dois filhos.

Após a polêmica do vazamento de dados, o Ashley Madison passou por uma reformulação. A plataforma trocou de CEO e investiu significativamente em tecnologia de proteção de dados. Atualmente, o grupo Ruby Life é o proprietário do “novo” Ashley Madison, que está presente em 45 países e conta com cerca de 65 milhões de usuários. Além disso, o Ashley Madison também lançou um aplicativo para Android e iPhone (iOS).

As mulheres têm a opção de se cadastrar, criar um perfil e navegar no Ashley Madison gratuitamente. No entanto, os usuários masculinos precisam adquirir créditos para utilizar os principais recursos da plataforma. O aplicativo oferece três planos: Básico, Clássico e Elite. O plano Básico oferece 100 créditos por US$ 59, o equivalente a pouco mais de R$ 300 na cotação atual. O plano Clássico proporciona 500 créditos por US$ 169 (R$ 863), enquanto o plano Elite, disponível por US$ 289 (R$ 1.477), oferece mil créditos.

Em resumo, o vazamento de dados do Ashley Madison teve sérias consequências para os usuários e resultou na demissão de Noel Biderman como CEO do site. Desde então, a plataforma passou por mudanças significativas e continua a operar com o objetivo de oferecer um ambiente seguro e sigiloso para casos extraconjugais.

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